A Portuguesa és l'himne nacional de Portugal. Va ser compost per Alfredo Keil i escrit per Henrique Lopes de Mendonça durant el renaixement nacionalista encès per l'ultimàtum britànic de 1890 a Portugal sobre les seves colònies africanes.[1] Va ser utilitzat com una marxa de la rebel·lió fallida republicana del gener de 1891 a Porto.[2] A portuguesa va ser adoptat com a himne nacional en la naixent República portuguesa de 1911, reemplaçant O Hino da Carta que era l'himne de la deposada monarquia constitucional.[3]

Infotaula obra musicalA Portuguesa

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Forma musicalhimne nacional Modifica el valor a Wikidata
Àudio Modifica el valor a Wikidata
Tonalitatmi bemoll major Modifica el valor a Wikidata
PartituraPartitura Modifica el valor a Wikidata
CompositorAlfredo Keil Modifica el valor a Wikidata
Lletra deHenrique Lopes de Mendonça Modifica el valor a Wikidata
Llenguaportuguès Modifica el valor a Wikidata
Musicbrainz: f379a627-0415-38de-ab4c-bd23b4eef493 Modifica el valor a Wikidata

Lletra modifica

Portuguès (lletra oficial) Portuguès
(lletra original de 1890)

I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!

Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu.

Beija o solo teu, jucundo,
O oceano, a rugir de amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.

Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

I
Herois do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!

Entre as brumas da memoria,
Oh patria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar, marchar!

II
Desfralda a invicta bandeira,
À luz viva do teu céo!
Brade a Europa à Terra inteira:
Portugal não pereceu!

Beija o teu sólo jucundo
O Oceano, a rugir de amor;
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!

III
Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do resurgir.

Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injurias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!!

Referències modifica

Vegeu també modifica

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